Os 10 Custos de Estoques e Como Economizar?

24/09/2024 | 1 Comentário

Para manter um negócio lucrativo, é preciso ter um planejamento financeiro que controle bem os principais custos operacionais – e, por isso, entender os custos de estoque é indispensável.

O custo de estoque pode pesar bastante nas despesas de uma empresa, pois envolve todos os gastos relacionados ao armazenamento e à movimentação de produtos.

Isso inclui elementos fundamentais para o funcionamento diário, como aluguel, energia, salários, seguros, transportes de carga, perdas e outros.

Neste artigo, você vai conhecer os 10 principais custos de estoque e, de quebra, descobrir maneiras eficientes de reduzir esses gastos, ajudando a melhorar a margem de lucro da sua empresa.

Curioso? Continue a leitura e fique por dentro!

 

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Quais são os custos de estoques?

Os custos de estoque podem ser tão variados quanto os produtos que você armazena, abrangendo desde despesas com armazenamento até gastos com administração e serviços ao cliente.

Entender cada um desses custos é essencial para otimizar a gestão do estoque e aumentar a rentabilidade do seu negócio.

Nesta seção, vamos mergulhar nos principais tipos de custos de estoques, oferecendo uma visão geral que facilitará a identificação e o gerenciamento desses gastos. Vamos lá!

 

1. Custo de Aquisição:

Custo de Aquisição

O custo de aquisição de estoques envolve todas as despesas necessárias para obter produtos ou matérias-primas, indo além do simples valor pago pelos itens.

Isso inclui todos os gastos adicionais incorridos até que os produtos estejam prontos para uso, e que podem impactar diretamente no valor final dos produtos.

Os principais componentes do custo de aquisição são:

  • Preço de compra: Valor pago ao fornecedor.
  • Frete e transporte: Custos para mover os produtos até o local de armazenamento.
  • Impostos e taxas: Tributos como ICMS, IPI, PIS e COFINS.
  • Seguro de transporte de cargas: Proteção contra riscos durante o transporte.
  • Despesas de importação: Tarifas alfandegárias e taxas associadas à compra de produtos do exterior.

2. Custo de Armazenagem:

O custo de armazenagem abrange todas as despesas relacionadas ao armazenamento de produtos em depósitos ou centros de distribuição.

Isso inclui o aluguel do espaço, consumo de energia elétrica, uso de maquinário, manutenção, limpeza, salários dos funcionários e medidas de segurança.

Além disso, é fundamental considerar os custos associados ao estoque parado, que pode gerar despesas adicionais devido à imobilização de capital.

Outros fatores também podem entrar nesse cálculo, como o uso de sistemas de gerenciamento de estoque, bem como perdas, deterioração e obsolescência, devem ser contabilizados, incluindo as medidas preventivas para minimizar esses riscos.

3. Custo de Capital:

O custo de capital no estoque está relacionado ao custo de oportunidade de investir em mercadorias, ao invés de aplicar o capital em áreas mais lucrativas.

Esse custo reflete o valor que a empresa deixa de ganhar ao manter recursos imobilizados no estoque, ao invés de utilizá-los em investimentos mais produtivos, como expansão ou melhorias.

 

Leia também: As melhores tecnologias no varejo para a sua loja se manter competitiva

 

4. Custo de Obsolescência:

Custo de Obsolescência

O custo de obsolescência envolve as perdas financeiras e despesas associadas a produtos que se tornam desatualizados ou irrelevantes para o mercado antes de serem vendidos.

Isso pode ocorrer devido a avanços tecnológicos, mudanças nas preferências dos consumidores ou lançamento de novos produtos concorrentes.

O estoque obsoleto representa capital imobilizado, além de gerar custos com armazenamento. Para minimizar esse impacto, é importante uma gestão de estoque que priorize a rotatividade dos produtos e a previsão de demanda.

5. Custo de Ruptura de Estoque:

O custo de ruptura de estoque refere-se às perdas financeiras que ocorrem quando a empresa não consegue atender à demanda devido à falta de produtos no estoque. Isso resulta em vendas perdidas e clientes insatisfeitos, podendo levar à perda de mercado para concorrentes.

Para evitar esse problema, é necessário um bom gerenciamento de estoque, mantendo um equilíbrio entre evitar a falta de produtos e o excesso, que pode gerar desperdícios e obsolescência.

6. Custo de Manuseio:

O custo de manuseio refere-se às despesas associadas à manipulação física de produtos, incluindo pagamento de funcionários, equipamentos e atividades como movimentação, armazenamento, embalagem e envio de mercadorias.

7. Custo de Seguro:

O custo de seguro diz respeito às despesas com a contratação de seguros para proteger os produtos armazenados contra riscos como roubo, incêndio e desastres naturais. Esse custo é preventivo, evitando perdas financeiras em caso de imprevistos que danifiquem o estoque.

O valor do seguro varia conforme o tipo de mercadoria, a localização do depósito e os riscos envolvidos. Empresas com produtos de alto valor tendem a pagar mais para garantir essa proteção.

Além de cobrir o estoque armazenado, o seguro pode incluir a proteção durante o transporte dos produtos.

8. Custo de Deterioração e Perda:

O custo de deterioração e perda abrange as despesas associadas a itens de estoque que perdem valor ou se tornam inutilizáveis devido a danos, deterioração natural ou condições inadequadas de armazenamento e manuseio.

Esses produtos, que podem incluir mercadorias perecíveis, sensíveis ou obsoletas, acabam sendo descartados ou vendidos a preços simbólicos, gerando perdas financeiras diretas para a empresa.

Esses custos são comuns em setores que lidam com itens como alimentos, medicamentos ou tecnologias que rapidamente ficam obsoletas.

A deterioração pode ocorrer devido a variações de temperatura, umidade, exposição inadequada à luz ou até mesmo erros operacionais e acidentes durante o transporte ou armazenamento.

Além disso, as perdas podem resultar de furtos, extravios ou falhas no controle de estoque, representando prejuízos irreparáveis para a empresa.

Os custos de deterioração e perda fazem parte do chamado “custo de risco”, que abrange todas as perdas associadas ao estoque, como obsolescência, danos, extravios, fraudes administrativas e furtos.

9. Custo de Administração:

Custo de Administração

Os custos de administração envolvem os gastos associados à gestão e organização das operações de uma empresa, especialmente na área logística.

Esses custos incluem salários e benefícios de funcionários administrativos, como gerentes e contadores, além de despesas com instalações, equipamentos de escritório e serviços de TI. Também englobam gastos com serviços terceirizados, como consultorias e assessoria jurídica.

Esses custos são predominantemente fixos e não variam com o volume de estoque ou transações. Muitas vezes, são classificados como custos indiretos, pois não estão diretamente relacionados à produção ou venda, mas são essenciais para a manutenção da estrutura e funcionamento da empresa.

10. Custo de Serviço:

O Custo de Serviço está relacionado aos valores associados ao fornecimento de serviços ligados ao estoque e às operações da empresa.

Isso inclui suporte ao cliente, garantias e devoluções, além dos custos de contratação de funcionários responsáveis por essas atividades, como estoquistas, seguranças e recursos humanos.

Além do atendimento ao cliente, o custo de serviço envolve o controle de rotatividade do estoque, que visa aumentar a velocidade de venda e reduzir os custos de manutenção e armazenamento.

 

Leia também: Como fazer a gestão de vendas da sua loja?

 

Como economizar no custo do estoque?

Quando o custo de estoque começa a afetar negativamente os lucros, é importante tomar medidas para ajustar a gestão.

O desafio é encontrar o ponto de equilíbrio entre ter produtos suficientes e evitar o acúmulo excessivo, que pode gerar custos extras e desperdícios.

Aqui estão algumas abordagens para resolver esses problemas:

  • Fazer inventário e contagem de estoques: Realizar contagens periódicas evita perdas e rupturas, garantindo que o estoque físico corresponda ao registrado. Essa prática permite detectar problemas rapidamente, como furtos ou erros de registro.
  • Controle e abastecimento das lojas e centros de distribuição (CDs): Implementar um sistema de controle eficiente das movimentações entre estoques ajuda a garantir o abastecimento correto, evitando excesso ou falta de produtos nos pontos de venda.
  • Reduzindo a ruptura de estoque e perdas de vendas: O monitoramento constante aliado a previsões de demanda bem calculadas minimiza a chance de rupturas, garantindo que os produtos estejam disponíveis quando necessário, evitando a perda de vendas e clientes.
  • Compra assertiva e reposição otimizada: A reposição de produtos deve ser orientada pelas vendas, sazonalidade e níveis de estoque, evitando excessos e produtos encalhados. Utilizar um sistema de gestão de estoque para monitorar entradas e saídas ajuda a determinar o melhor momento para adquirir novos itens, o que pode reduzir custos.
  • Métodos de vendas: Para melhorar a saída de produtos, é importante adotar métodos adequados de organização, como PEPs (Primeiro a Entrar, Primeiro a Sair) ou UEPs (Último a Entrar, Primeiro a Sair). Também é útil usar a curva ABC para identificar quais produtos têm maior ou menor rotatividade no estoque.
  • Estratégias para desovar estoques: Promoções, campanhas de vendas e marketplaces são ótimas maneiras de movimentar produtos encalhados, liberando espaço e capital.
  • Utilizar múltiplos canais de venda: Diversificar os canais de venda (como lojas físicas, e-commerce e marketplaces) aumenta as chances de vender o estoque disponível, acelerando o giro de produtos.
  • Uso de ferramentas de gestão de estoque: Sistemas como ERP, Business Intelligence (BI) e WMS ajudam a otimizar a gestão do estoque, fornecendo dados em tempo real para uma melhor tomada de decisão, além de automatizar processos e reduzir erros.

Conclusão

Conclusão

Neste artigo, abordamos como o custo de estoque afeta diretamente as finanças de uma empresa e a importância de uma gestão cuidadosa.

Seguir as estratégias discutidas pode ajudar a manter um equilíbrio saudável entre oferta e demanda, evitar o acúmulo de produtos parados e reduzir erros operacionais.

Com uma abordagem baseada em dados e uma gestão precisa das entradas e saídas, você poderá melhorar o fluxo de estoque, reduzir custos desnecessários e aumentar os lucros.

Para um controle mais completo, é recomendável usar um sistema de gestão empresarial integrado. Esse tipo de sistema atualiza o estoque em tempo real e facilita a tomada de decisões sobre compras, evitando faltas ou excesso de produtos.

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1 Comentário

  1. Irene Dessoti

    Informações valiosas

    Responder

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